Hoje pensei nos cuidados que os pais muitas vezes tem em evitar que seus filhos se sujem ou tenham contato com a sujeira. Alguns quase colocam o filho numa bolha de plástico. Vi até um comercial para repelentes de mosquitos que simulava algo assim.
O s médicos, por outro lado, condenam o comportamento obsessivo em relação à sujeira pois na verdade estamos evitando que as crianças adquiram anticorpos. Ou seja, na ânsia de proteger, estamos expondo. Colocar numa bolha de plástico é então aumentar muito o risco!
Fiz um paralelo com a vida. Quando nos esquivamos de sentimentos "perigosos" acabamos por nos fragilizar. Não criamos a casca necessária para lidar com os sentimentos arrebatadores, para os quais não teremos defesa.
Evitar pequenos sofrimentos, nos impede de reagir bem aos grandes. Viver os pequenos sofrimentos nos leva a estar sempre meditando sobre o sentido da vida, a motivação por trás dos eventos.
No filme "Sim Senhor", com o comediante Jim Carey, a personagem vivida por ele está isolado da vida, remoendo um contratempo: a separação de sua ex-mulher, e deixa de estar aberto a novas oportunidades. A vida dele muda radicalmente quando ele passa a dizer SIM para tudo (não recomendo fazer como ele fez) e novas oportunidades surgem, todas de alguma forma encadeadas. O filme é muito engraçado e vale ser visto, além de trazer uma mensagem interessante debaixo de todo o riso.
Não creio que estejamos sob o jugo de um Deus sádico, mas sim sábio, que coloca os obstáculos com a finalidade estimular nossos crescimento espiritual (ou pessoal, pois deveria dar na mesma).
Fugir é ir contra este processo. Veja que as grandes conquistas da humanidade sempre envolveram risco. Logo, arriscar é abrir oportunidades para crescer.
Arrisque-se, pois afinal, se errar tente de novo de outra forma.
Disse Edison, inventor da lâmpada elétrica ao falhar pela milésima vez no caminho de sua relevante descoberta: "Oba, descobri mais uma maneira que não funciona!"
Boa semana !
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